quinta-feira, 28 de novembro de 2013

epígrafe (ou apenas mais um clichê)

"Da primeira vez que fomos para a cama, foi no sofá. [...] Toda história de amor precisa de um café e de um bar. E de vinho. Tomamos vinho, portanto." 
(Julianna Motter)

Café, bar e vinho, não necessariamente nessa ordem, eu acrescentaria ao terminar a leitura do texto. Claro que me lembrei de nós dois. Pensando melhor, eu diria que o sofá em questão, o da primeira vez, é o meu. E usaria o verbo no presente para enfatizar a sua presença. Mas não deixaria de dizer que o seu sofá também acolheu nossos corpos...
Ou, ainda, voltando à trilogia essencial para uma história de amor, eu diria que o bar foi o pretexto, enquanto o vinho era contexto e o café... bem o café foi, pelo menos na nossa primeira vez, o metatexto. E, talvez por tudo isso, agora que nossa intertextualidade não comunga as mesmas entrelinhas, eu não consiga escrever a nossa história... 

E agora acabo de ouvir a música que pode perfeitamente servir de trilha sonora para este texto... (e me lembro até de ter mostrado a canção pra você.. Ai... que saudade!!!)
Chiara Civello



Passo e ripasso
Se posso ritorno
Io canto di notte
E dormo di giorno
Cerco e ricerco
Qualcosa di bello
Dentro il mio specchio
Nascondo un mistero
Non prometto niente
Me amo davvero
Quello che dico
Non e' sempre vero
Ma la mia ingenuita'
Stesa sul sofa'
Sfioa la tua pelle
Ti bacia
E poi se ne va
Metto e rimetto
Un vestito nuovo
Ad ogni sogno
Che trovo e ritrovo
Scelgo le stelle
Per il mio cielo
Sento e risento
Una sensazione
Che con il vento
Puo' cambiare nome
La puoi chiamare
Se vuoi distrazione
Ma ogni verita'
Nuda sul sofa'
Sfiora la mia pelle
Mi bacia e poi
Se ne va
Ma la mia ingenuita'
Stesa sul sofa'
Sfioa la tua pelle
Ti bacia e poi se ne va

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