terça-feira, 20 de agosto de 2013

sobre os eu-te-amo ditos entre tantas coisas e os eu-te-amo sobre todas as coisas

Hoje eu quase disse. Foi por um clique. Sorte minha o verbo ter declinado, porque os sujeitos estavam na ponta dos dedos. As teclas já estavam digitadas. Era só "puxar o gatilho" e lá iriam minhas impressões... Medo. Não disse porque senti medo.
Lendo sua mensagem... notícias frescas trazidas por uma tempestade de ilusões! Tive de me conter (você sabe que não gosto de guardar, não sou de aguardar) para não sair declarando tudo que vem há tempos sendo represado aqui dentro. Ah, como foi difícil resistir!!! E controlar minhas atitudes tempestivas!
Mas é bom notar que hoje superei o impulso imediato de escrever com todas as letras, em dialetos que só você conhece, com neologismos que inventamos quando compartilhamos sensações inclassificáveis e repletas de rótulos convencionais... e todos os clichês que eu teimo em resgatar e relembrar e usar de novo para me fazer acessível e previsível.
E hoje quase eu disse. Mas me calei porque escrever, ali, na sua caixa de mensagens, a frase "proibida" (sim.. eu me proibi dizer a verdade a você!), podia parecer leviano, podia soar vazio... e eu espero tanto o melhor momento de lhe fazer a minha confissão! Foi por pouco e hoje eu quase disse. Mas... eu preciso dizer sem usar essas mínimas palavras.... porque eu amo você.

"O Eu te amo é uma coisa muito, muito séria e que faz o encontro das pessoas no universo ser significativo. É lindo ser amado, faz bem amar.
A gente passa a vida esperando um eu te amo sincero, e quando ouve... pelos céus Lóry! Desconfia de quê? Se não fosse verdade, se calaria! Você já teria ido embora, e esses meses todos seriam pra quê?"
(de Lilia Reis)

Um comentário:

J.F. de Souza disse...

Sandrinha, eu gostei demais disso. Me faz viajar por algumas tantas coisas, por todas as coisas...