Alucinadamente cometo incursões à caixa de correspondência. De meio
em meio minuto. Nada de email. Nenhuma resposta abranda essa ânsia desesperada
de esperar. A distância, que torna a incomunicabilidade mais acessível aos
meios, ironicamente faz menos alcançáveis os emails nas pastas disponíveis por
essas bandas não muito largas. Falha da memória não programável, que armazena
automaticamente os arquivos que desejamos remover e processa nossos
dispositivos, que se batem, rebatem, em bytes infinitamente insignificantes e
de duração questionável.
Quando o abominável F5 não apresenta aplicabilidade, outros
spams chegam ao meu novo endereço eletrônico. Por um ou dois segundos, os olhos
se distraem na caixa de entrada do todo-poderoso Outlook. Alarme falso.
Envelope amarelo fechado, remetido por sabe-se lá quem ponto com, sem o conteúdo desejado, vai direto para a lixeira.
Aproveito para acalmar a taquicardia relendo as mensagens
recebidas de usuários menos passionais. Pego atalhos e caio em outras redes, lá onde outros perfis sorriem. O encontro tão
ao alcance do teclado. Imagens digitalizadas na memória primitiva são expostas
e compartilhadas com amigos comuns com quem não nos relacionamos mais... As impressões
digitais permanecem facilmente reconhecíveis.
Novo clique no botão “atualizar”... e sou salva pela queda
da conexão.
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