domingo, 26 de agosto de 2012

para um domingo qualquer

Dia da criação acontecer... e a palavra anda solta dentro do pensamento estático no assunto proibido. (VOCÊ). Devo falar seu nome baixinho, porque ninguém pode ouvir meu amor. Eu, que costumo ser tão efusiva, me ponho dissimulada mente a escrever seu nome nas linhas do meu corpo. Eu, que costumo gritar os verbos de dentro em todas as conjugações, rabisco em letras minúsculas o quanto você me faz feliz.
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Preciso confessar: hoje roubei as orquídeas do jardim alheio
porque a flor que eu esperava não veio
e eu queria uma cor mais viva no interior do meu dia

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O seu silêncio corrói minha poesia. E eu, que gosto tanto da inspiração dos domingos, prendo a respiração... arranco as folhas do livro que escrevemos juntos... e queimo mais um dia da sua ausência.



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